SINPAF e Embrapa voltam a debater cláusulas de saúde suspensas nas primeiras mesas de negociações
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Escrito por Vânia Ferreira Rios
Criado: 26 Maio 2016
Na tarde desta quarta-feira (25/5), na sexta rodada de negociação do ACT Embrapa 2016-2017, as comissões do SINPAF e da empresa voltaram a discutir os textos das cláusulas de saúde, que foram suspensas nas últimas reuniões.
A comissão da Embrapa apresentou algumas contrapropostas, porém ainda se manteve inflexível em cláusulas novas que geram custos para a empresa como, por exemplo, a garantia de realização de encontros periódicos dos representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Para delimitar ainda mais os direitos dos trabalhadores, a Embrapa pediu exclusão do parágrafo que garante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) nos Campos Experimentais.
De acordo com a comissão do Sindicato, é obrigação da empresa tomar atitudes administrativas para programar a SIPAT também nos Campos Experimentais, o que não acontece atualmente. De forma intransigente, a empresa se comprometeu apenas a “estimular que as informações sobre o tema e/ou atividades atinjam os campos e unidades experimentais.
Das sete propostas discutidas, entre cláusulas e parágrafos, apenas duas ficaram acordadas com o SINPAF: o parágrafo primeiro da cláusula 8.5, sobre a composição de uma comissão permanente para aferir as condições de qualidade de vida e proteção à saúde do trabalhador nos Campos experimentais; e o parágrafo primeiro da cláusula 8.1, que institui que a Embrapa promova um seminário para debater as condições de segurança, saúde físicas e mentais dos seus empregados.
O debate sobre as cláusulas sociais está se tornando cada vez mais extenso, já que a comissão da Embrapa pede repetidamente suspensão para nova análise.
“A Embrapa precisa entender que quando o SINPAF propõe uma nova redação é para assegurar os benefícios a todos os empregados, sem exceção, e a evolução do ACT com as novas demandas dos direitos sociais coletivos. Como exemplo, citamos a inclusão do termo "cuidador (a) " na cláusula que trata sobre o auxílio creche/pré-escolar e escola", enfatiza a comissão do sindicato.